![]() | Testing de Lisboa 10:03:17 4-07-2025 |
Geosocial.pt ![]() | |
![]() | |
![]() | Fernando Ramalho de Lisboa 6:37:30 14-03-2025 |
Imagens de mim antigas Descobri estas fotos minhas, perdidas, no site arquivo.pt![]() ![]() ![]() | |
![]() | |
![]() | Testing de Lisboa 6:09:10 14-03-2025 |
CANÇÃO DE AMOR DE UMA JOVEM LOUCA Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro Ergo as pálpebras e tudo volta a renascer (Acho que te criei no interior da minha mente) Saem valsando as estrelas, vermelhas e azuis, Entra a galope a arbitrária escuridão: Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro. Enfeitiçaste-me, em sonhos, para a cama, Cantaste-me para a loucura; beijaste-me para a insanidade. (Acho que te criei no interior de minha mente) Tomba Deus das alturas; abranda-se o fogo do inferno: Retiram-se os serafins e os homens de Satã: Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro. Imaginei que voltarias como prometeste Envelheço, porém, e esqueço-me do teu nome. (Acho que te criei no interior de minha mente) Deveria, em teu lugar, ter amado um falcão Pelo menos, com a primavera, retornam com estrondo Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro: (Acho que te criei no interior de minha mente.) ARIEL Êxtase no escuro, E um fluir azul sem substância De penhasco e distâncias. Leoa de Deus, Nos tornamos uma, Eixo de calcanhares e joelhos! – O sulco Fende e passa, irmã do Arco castanho Do pescoço que não posso abraçar, Olhinegra Bagas cospem escuras Iscas – Goles de sangue negro e doce, Sombras. Algo mais Me arrasta pelos ares – Coxas, pelos; Escamas de meus calcanhares. Godiva Branca, me descasco – Mãos secas, secas asperezas. E agora Espumo com o trigo, reflexo de mares. O grito da criança Escorre pelo muro E eu Sou flecha, Orvalho que avança, Suicida, e de uma vez se lança Contra o olho traduzido por LUIZ ANTÓNIO RIBEIRO. ![]() | |
![]() | |